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- O estouro da boiada em Trigun
Tive muitas oportunidades de assistir essa série. Mesmo ouvindo de amigos que valia à pena e que era bem feita achava difícil acreditar quando lia algum resumo ou apresentação sobre.
Mas assisti. E gostei. Demorei muito para conseguir olhar um episódio de Trigun sem associar seu personagem principal, Vash, ao clássico Kenshin Himura, de Samurai X. Cara de palhaço, fingindo ser desajeitado, escondendo grandes mágoas e com uma promessa pesadíssima de não matar.
A primeira metade do anime é focada em apresentar-nos Vash, Meryl e Milly de uma forma cômica. Palhaçada atrás de outra, no bom sentido da palavra. Porém, é um período muito longo onde pouca coisa importante acontece. Os desavisados podem ficar com uma má impressão do anime devido à esse fator.
Porém ao chegar pela metade da série a coisa começa a deslanchar. Partes mais dramáticas, cenas psicológicas, revelações da verdadeira história começam a ganhar espaço. A primeira metade do anime está baseada em nos fazer gostar das personagens fazendo com que o drama da segunda etapa ganhe ainda mais peso. Ver quem até então só ria e faziam careta ficar vários episódios deprimidos é algo que impacta.
Bons personagens, boa história, bom desenvolvimento e final que não dá prá prever.Nicholas Wolfwood, Milly e Meryl acabam ganhando um espaço interessante mesmo sendo secundários, o que na opinião é ótimo. A animação é de primeira também. Ou seja, se você aguentar assistir os 13 primeiros episódios ganhará uma bela recompensa.
Mesmo sendo muito bom ficou um gostinho de quero mais nas aparições e motivações de Legato que não foram aproveitadas.
Devo admitir que deveria ter acreditado nas dicas e visto Trigun bem antes!
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